O trecho concentra relatos frequentes de acidentes causados por frutinhas (provavelmente da espécie Jamelão) que caem das árvores do canteiro central, criando uma superfície escorregadia
Foto: Divulgação PMMG
Da redação da Rede Hoje
A Avenida José Armando de Queiroz, entre a rotatória da Faculdade e a rotatória do Centro de Saúde D. Lica, em Patrocínio, é conhecida por seu histórico de riscos aos motoristas, independentemente das condições climáticas. O trecho, especialmente na curva, concentra relatos frequentes de acidentes causados por frutinhas (provavelmente da espécie Jamelão) que caem das árvores do canteiro central, criando uma superfície escorregadia. O problema é tão recorrente que, durante a época de frutificação, a Secretaria de Trânsito (Sestran) costuma sinalizar a área com cones de advertência. Nesta segunda-feira (27/1), por volta das 1h54, o local foi cenário de mais um incidente.
Um Ford KA prata, dirigido por um homem de 37 anos, derrapou na curva após passar sobre as frutas caídas, perdendo o controle e colidindo contra um poste lateral. O condutor, único ocupante do veículo, não se feriu e recusou atendimento médico. Durante a abordagem, não foram identificados sinais de embriaguez ou irregularidades documentais.
Frutas da espécie Jamelão
O impacto danificou gravemente a parte frontal e lateral direita do carro, com avarias no capô, para-choque, faróis e painel, além do acionamento dos airbags dianteiros. Como o veículo obstruía parcialmente a via, o motorista contratou um guincho para remoção, liberando o tráfego em poucas horas.
Apesar das ações preventivas da Sestran, são necessárias de soluções definitivas para o problema - como podas dos galhos com frutas. Todo ano é a mesma coisa: frutas caem, motoristas derrapam e acidentes acontecem no local.
Detalhes do acidente:
Local: Curva da Avenida José Armando de Queiroz, próximo ao 168.
Veículo: Ford KA prata (ano não informado).
Danos: Estrutura frontal e lateral comprometidas; airbags acionados.
Situação do condutor: Ileso, com documentação regularizada.
O acidente não causou interdições ou congestionamentos, mas reacendeu o debate sobre a segurança no trecho. Enquanto medidas paliativas seguem sendo adotadas, a comunidade aguarda ações mais efetivas para evitar novos incidentes.