Eustáquio Amaral | Primeira Coluna
Surpresas. Dois países são destaques com relação a Patrocínio. O Censo 2022 (IBGE) apontou quais pessoas que até 2017 não residiam no Brasil, e, que no Censo (2022) foram identificados, nesse caso, no Município. Em Patos de Minas, registrou-se imigrantes de maior número de países. Por outro lado, de quais estados há mais imigrantes em Patrocínio. “Chove” paulista no chão patrocinense. Baiano também. Quanto à fecundidade (fertilidade), mães de 20 a 24 anos de idade são a maioria em PTC.
IMIGRANTES INTERNACIONAIS – São 21 pessoas, que até 2017 não residiam no Brasil, e, que, agora (2022) moram em Patrocínio. Da França são 11 cidadãos. E da Turquia dez. Em Patos de Minas, por exemplo, o número de imigrantes é bem superior. Colômbia (66 pessoas), Bélgica (34), Estados Unidos (22), Holanda (10) e França (9). Tanto em PTC como em Patos de Minas esses são os principais países de origem.
IMIGRANTES NACIONAIS: SÃO PAULO E BAHIA NA LIDERANÇA – Em 2022, o Censo documentou 641 cidadãos que até cinco anos antes (2017) residiam no estado de São Paulo. Na mesma situação, 421 pessoas residiam na Bahia, porém na pesquisa do Censo/2022 essas afirmaram que residiam em Patrocínio. Goiás é a terceira maior origem dos imigrantes nacionais (254 pessoas). Seguem Distrito Federal, Sergipe, Pará, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e Rio de Janeiro (esse com 83 pessoas, que deixaram a Cidade Maravilhosa e vieram para a Capital do Café).
ALIÁS, CARIOCA GOSTA DE PTC – Rio de Janeiro aparece nessa lista dos dez maiores estados que foram a origem dos imigrantes nacionais em Patrocínio. Nos dez maiores estados de origem, Rio de Janeiro não aparece em Patos de Minas. Como também em Araxá nem Monte Carmelo contam com o Rio de Janeiro nas suas listas das dez maiores origens dos seus imigrantes.
MÃES MAIS JOVENS – No Censo de 2010, a maioria das mães foram identificadas de 25 a 29 anos. E em 2022, a maioria ocorreu no grupo de idade compreendido de 20 a 24 anos. Já na primeira faixa, de 15 a 19 anos, o número de mães é significativo tanto em 2010 (158 filhos) como em 2022 (134 filhos). Por fim, na faixa de 45 a 49 anos, não houve filhos no Censo de 2010 e no de 2022, em Patrocínio.
TEM MAIS HOMEM POR AQUI – Dos quase 94.000 habitantes (93.852 pessoas exatamente), 49,8% são mulheres e 50,2% são homens. A “grosso modo”, são 101 homens para 100 mulheres em Patrocínio.
HÁ ANALFABETO EM PTC – O Censo/2022 registrou 5,17% de não alfabetizados. Entre as 94.000 pessoas, onde apenas foram consideradas pessoas de 15 anos ou mais, alfabetizadas ou não, são 3.800 pessoas que não sabem ler nem escrever. É ainda preocupante. O percentual de analfabetos de Patos de Minas é menor.
COR BRANCA DIMINUINDO, PARDA AUMENTANDO – Em 2010, quanto à raça, a cor branca dominava, pois era quase a metade da população patrocinense. Havia 49.243 pessoas da raça branca. Em 2022, caiu para 46.318 brancos. Enquanto isso, a raça parda pulou de 26.442 pessoas (2010) para 34.967 pessoas pardas (2022). A raça preta (expressão do IBGE), embora bem menor que as duas anteriores (branca e parda), aumentou. Passou de 6.031 (2010) para 8.261 pessoas da raça preta (a raça parda é resultado da mistura de brancos e negros, sobretudo).
PESSOAS EM PATROCÍNIO COM RESTRIÇÕES – Autismo corresponde a 1% da população. Ou seja, há quase 1.000 pessoas autistas no Município. Pessoas com deficiência são 5,9%. Em números, cerca de 5.500 pessoas deficientes. Aproximadamente 2.700 pessoas têm dificuldade para enxergar. E quase 1.000 pessoas têm dificuldade para ouvir. Pouco mais de 1.200 pessoas em Patrocínio (1,3% da população) têm funções mentais limitadas (anormalidades).
POR FIM – Como se observa, o IBGE tem um “mar” de informações úteis. Há dados, sob todos os ângulos. Quem quiser fazer boas políticas públicas basta fazê-las! As informações estão disponíveis.