Fúlvio Barbosa, presidente do Patrocinense. Foto: Arquivo/Rede Hoje
Após a derrota do Clube Atlético Patrocinense para o Democrata de Sete Lagoas por 1 a 0 neste sábado (5), pela terceira rodada do triangular final do Campeonato Mineiro Módulo II, o presidente do clube, Fúlvio Barbosa, publicou uma carta aberta à torcida nas redes sociais do clube. No texto, ele agradece aos torcedores, à diretoria, aos atletas e à administração municipal, reconhece o momento difícil, mas afirma que continua acreditando no acesso enquanto houver chance matemática.
Com o resultado, o Patrocinense segue sem pontuar na fase final e depende de duas vitórias nas partidas restantes, além de um empate entre os adversários, para forçar um tríplice empate com seis pontos e decidir a vaga na elite estadual nos critérios de desempate.
O gol da vitória do Democrata foi marcado pelo zagueiro Marlon Lopes, aos 22 minutos do segundo tempo, de cabeça, após cobrança de falta.
Na carta divulgada logo após a partida, Fúlvio Barbosa afirmou que “pedir desculpas não resolveria” e que se omitir neste momento também não seria o caminho. Ele agradeceu nominalmente à torcida, à Mancha Grená, à diretoria, à prefeitura e aos familiares. Também pediu perdão aos críticos e reafirmou o compromisso de lutar até o fim: “Enquanto houver 1% de chance, continuamos acreditando”.
Confira abaixo a carta aberta publicada na íntegra:
CARTA ABERTA DO PRESIDENTE DO PATROCINENSE
“Boa noite, torcida Grená.
Momento difícil. Passamos a depender dos adversários, mas enquanto existir a esperança, manteremos nossas chamas acesas.
Pedir desculpas não resolveria os nossos problemas. Se omitir nesse momento não nos daria a vaga na elite.
De coração sangrando escrevo estas palavras para agradecer.
Agradecer a Deus pela vida e a possibilidade de estar à frente desta Instituição.
Em nome do meu amigo e vice-prefeito Maurício da Cunha, agradeço à administração municipal.
Agradeço toda diretoria executiva e diretoria adjunta pelo caminho difícil que vocês me ajudaram, sem medir esforços, a percorrer.
À torcida do CAP, que se sacrificou para ir aos jogos, mesmo diante da situação econômica difícil que atravessa nosso país.
Agradecimento super especial à Mancha Grená. Vocês representam literalmente meu amor de 43 anos por este CAP. Vocês me emocionam a cada partida.
Aos críticos, perdão. Abri mão da minha família, das minhas noites de sono. Não foram suficientes. Perdão.
À minha família, eu amo vocês.
Aos atletas e a toda comissão técnica, e em especial ao gerente de futebol Estefano, todo meu respeito.
A luta vai continuar. Enquanto houver 1% de chance, continuamos acreditando.
Obrigado!”
— Fúlvio Barbosa, presidente do Clube Atlético Patrocinense.
