Segundo o Bastidor, Omar Aziz detém informações privilegiadas sobre o que o ex-homem do centrão na pasta sabe e relata reservadamente poder provar

Roberto Dias, homem forte no Ministério da Saúde em vários governos, recebeu voz de prisão durante depoimento à CPI  da Pandemia. Foto: Marcos Oliveira/Senado Federal

Time Grená continua na lanterna da competição, a Caldense chega ao segundo lugar do Grupo A6



O Patrocinense foi melhor no começo do jogo, mas não foi suficiente para garantir a vitória (Foto:

Renan Muniz/Caldense)

O desafio foi idealizado pela jovem Júlia Reis, prontamente abraçado pelo HC e que teve o apoio do Pink Team (grupo de mulheres ciclistas de Patrocínio)



Troféus distribuídos aos vencedores do desafio




Faleceu Heloísa Amélia Silva Matos 54 anos

Saudades do esposo Tarcísio Matos

Pai: Belchior Mariano Silva

Mãe: Nilda Terezinha Silva(in memoriam)

Filhos: Daniel e Camila

Demais parentes e amigos

Velório: 17 horas, no Memorial Jardim dos Ipês

Sepultamento: 19 horas, no Memorial Jardim dos Ipês

Grupo comandado por pastor foi ao Ministério junto a Dominguetti e ofereceu doses de Astrazeneca e Johnson em parceria com Davati


Alice Maciel, Bruno Fonseca

Em março, uma organização evangélica que articulou a aquisição de vacinas com o Ministério da Saúde (MS) ofereceu imunizantes da AstraZeneca e da Johnson para prefeituras e governos estaduais junto à Davati Medical Supply, revela apuração exclusiva da Agência Pública. A reportagem teve acesso à carta encaminhada aos prefeitos e governadores pela Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah) — presidida pelo reverendo Amilton Gomes de Paula — na qual a entidade oferece as doses no valor de US$ 11 a unidade, com prazo de entrega de até 25 dias. O valor seria 3 vezes maior que o fechado pelo Governo Federal para a mesma vacina da AstraZeneca com a Fiocruz, que foi de US$ 3,16, e o dobro do valor do Instituto Sérum, de US$ 5,25. 

Conforme a apuração, a carta da Senah teria sido enviada a diversas prefeituras da região Sul do país. Uma delas foi parar em Ijuí, município de pouco mais de 80 mil habitantes no noroeste do Rio Grande do Sul. A Agência Pública conversou com Luciana Bohrer (PT), vereadora do gabinete coletivo das Gurias, na cidade. Ela conta que tomou conhecimento da oferta por meio de uma pessoa ligada à Senah e que não teve contato com representantes da Davati. 

Na época, de acordo com a vereadora, a organização evangélica junto à Davati já haviam tentado “por mais de trinta dias” negociar diretamente em reuniões com o Ministério da Saúde em Brasília, mas não teria obtido sucesso. “Eram 400 milhões de doses, que eu me lembre, ainda seria fechado em quatro pacotes de 100 milhões”, diz Bohrer. A carta da entidade chegou à vereadora de Ijaí no dia 23 de março de 2021 e foi encaminhada ao prefeito Andrei Cossetin, do Progressistas (PP). Segundo Bohrer, a negociação não foi para frente. Procurada pela reportagem, a assessoria do prefeito afirmou que ele estava em viagem e não respondeu até a publicação da reportagem.

O reverendo Amilton Gomes, fundador e presidente da Senah, esteve no Ministério da Saúde, conforme fotos publicadas em suas redes sociais no dia 4 de março de 2021. Na postagem ele afirma que se reuniu com representantes da pasta “para articulação mundial em busca de vacinas”. Na visita, estava ao seu lado o policial militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti, que afirmou à Folha de S. Paulo que o diretor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria cobrado propina para compra de vacinas . Também esteve na visita o major da Força Aérea Brasileira (FAB) Hardaleson Araújo de Oliveira, antigo conhecido do pastor.



Na foto pastor, Amilton Gomes, da Senah, esteve no Ministério da Saúde junto a Dominguetti (o primeiro da foto à esquerda), o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Lauricio Monteiro Cruz (ao meio) e major da Força Aérea Hardaleson Araújo de Oliveira (segundo à direita)



Pastor Amilton Gomes foi à vigilância sanitária do Ministério da Saúde tentar articular vacinas, junto a major da Força Aérea Brasileira


A carta da Senah encaminhada aos gestores é assinada por Amilton Gomes e indica um e-mail da organização religiosa, da Davati e do empresário Renato Gabbi como contatos para “maiores esclarecimentos”. Gabbi é dono de um bar em Chapecó, em Santa Catarina. A reportagem procurou o empresário, que não respondeu até a publicação.

Roberto Dias, que foi indicado ao cargo pelo líder de governo na Câmara, Ricardo Barros (PP/PR), foi exonerado nesta quarta-feira (30/06), após denúncia do jornal. 

Também teriam participado desse encontro, segundo Dominguetti, o tenente-coronel Marcelo Blanco, que era assessor do DLOG na gestão de Roberto Dias, e um empresário de Brasília. 



Na foto, pastor Amilton Gomes ao lado do senador Flávio Bolsonaro

Líder da Senah criou frente parlamentar religiosa 

O reverendo Amilton Gomes parece ter bom trânsito no meio político de Brasília. Em suas redes sociais ele tem fotos com o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota/RJ), como mostra a imagem acima,  publicada em junho de 2019. Em uma outra postagem de maio daquele ano, o religioso comemorou receber uma moção de louvor na Câmara dos Deputados. Recentemente, o pastor apareceu na divulgação da “Conferência Nacional de Liderazgo” ao lado da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL/SP).

Amilton Gomes participou ainda da criação da  Frente Parlamentar Mista Internacional Humanitária pela Paz Mundial (FremhPaz) junto ao pastor Laurindo Shalom, da Associação Internacional Cristã Amigos Brasil-Israel, e do deputado federal Fausto Pinato (PP/SP), em 17 de setembro de 2019. 

No estatuto da frente, a Senah aparece com a missão de dar apoio jurídico “para pessoas e comunidades em situações de guerras, calamidades, e aos refugiados, em ajudas humanitárias nacionais e internacionais”. No mesmo artigo do estatuto, que trata da cooperação interdisciplinar, diz que a frente irá “fomentar e financiar cursos de formação na temática da proteção à liberdade religiosa e aos refugiados, especialmente por meio da Senar [atual Senah], promovendo o intercâmbio de experiências nacionais e internacionais”. A entidade também integra o conselho consultivo da frente. 

A Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários, que até o ano passado se chamava Secretaria Nacional de Assuntos Religiosos, foi fundada por Amilton Gomes em 1999. “Hoje nosso DNA está na cultura pela paz mundial, na fomentação de apoio ao meio ambiente, sempre buscando meios sustentáveis para o desenvolvimento da sociedade harmonizando Homem e Meio Ambiente”, informa em sua página na internet a entidade que tem sede em Brasília.

Líder da Igreja Batista Ministério da Nova Vista, Amilton Gomes também foi cabo do Exército, na década de 1990. Ele publicou imagens do Movimento Cristão Conservador Brasileiro com sua assinatura e sua foto e se apresenta como reitor da Faculdade Batista do Brasil, além de participar da direção de entidades de psicologia, como, por exemplo, a Sociedade de Psicologia do Centro-Oeste. 

Procurado, Amilton Gomes confirmou as negociações e a visita ao Ministério da Saúde.


Líder religioso, Amilton Gomes, foi homenageado no Congresso e participou de criação de Frente Parlamentar


Davati procurou Pazuello para vender vacinas

Também em março, um representante oficial da Davati Medical Supply procurou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello enquanto ele chefiava o ministério para negociar a venda de vacinas, revelam documentos que Pública acessou via consulta de Acesso à Informação do governo federal.

De acordo com a troca de emails, o advogado Julio Adriano de Oliveira Caron e Silva procurou Pazuello no seu email oficial da pasta no dia 9 de março deste ano. Na mensagem ele oferecia 300 milhões de doses da vacina AZD1222, da Astrazeneca, para compra imediata pelo Ministério da Saúde. O advogado informou que representava a empresa Davati Medical Supply LLC.

Em entrevista à reportagem, Adriano Caron confirmou representar a Davati. Documento da empresa também o confirma como representante no Brasil. Não há menção a outros representantes, como Luiz Paulo Dominguetti Pereira. 

O advogado disse não conhecer Dominguetti. “Como a empresa me deu uma autorização de apenas representá-la aqui e oferecer as vacinas, eu não sei se ela fez isso com outras pessoas. Talvez tenha feito, mas eu não conheço essa pessoa, não sei das relações dele com o governo”, disse. 

Caron também disse desconhecer qualquer operação da empresa e de que a Davatti estaria ofertando a vacina da Johson.  

O email enviado por Caron ao Ministério da Saúde foi respondido no dia seguinte, 10 de março, pelo chefe de Gabinete do Ministro de Estado da Saúde, o capitão Paulo César Ferreira Junior. O militar está à frente do gabinete desde maio de 2020, quando Pazuello se tornou ministro. Homem de confiança de Pazuello, ambos estiveram na intervenção federal em Roraima, em 2018, e receberam a Ordem do Mérito Forte São Joaquim.

Em resposta ao advogado, o capitão pediu uma carta de autorização da Astrazeneca que concordasse com a intermediação da Davati. Caron disse à Pública que as negociações não avançaram porque a empresa não o retornou com os documentos solicitados pelo Ministério da Saúde. 

“Dando seguimento com a Davati, pedindo maiores informações sobre as vacinas, eles não conseguiram me confirmar a disponibilidade do estoque e nem de que eles estavam autorizados pela empresa de vender vacinas aqui no Brasil, então o negócio não seguiu em frente”, justificou Caron. “Não marquei reunião nenhuma e a conversa não seguiu em frente”, acrescentou. 
 


Ainda segundo o advogado, “a Davati deixou bem claro que iria buscar junto à fabricante das vacinas toda a documentação necessária para vender”. “Se ela estava tentando negociar com a Astrazeneca a possibilidade de oferecer essas vacinas para o Brasil, ou qualquer outro país, e ela não conseguiu por algum motivo, talvez seja esse o motivo de que ela não me mandou a informação porque o negócio seria fechado com a Astrazeneca, a Astrazeneca que iria fornecer a vacina. Se ela não conseguiu autorização da Astrazeneca para vender, parou de me mandar informação e eu não poderia vender um produto que ela não tinha”.

Linha do tempo

25 de fevereiro — segundo Dominguetti, diretor de logística do MS pediu propina para oferta de vacinas feita em nome da Davati

4 de março —  pastor Amilton Gomes da Senah posta foto no MS e anuncia articulação para vacinas

23 de março — carta da Senah assinada por Amilton Gomes chega a Ijaí oferecendo vacinas da Davati


Reportagem originalmente publicada na Agência Pública

Jogo está marcado para 17 horas e o CAP mantém Gregory e Edson fora



Jogo sera no Estádio Ninho da Águia em Rio Brilhante
. Foto: Asscom|PMP

Da redação da Rede Hoje

Esta semana as cerimônias acontecem no Campo de Futebol do campus universitário de acordo procedimentos seguindo protocolo e com transmissão pela internet



Mesmo com limitações os formandos não deixam de comemorar a conquista. Fotos: Yurika Akiyoshi França |Comunicação Unicerp


Segundo a polícia, no momento da prisão houve troca de tiros, Lázaro foi baleado e morto em confronto com a força-tarefa.


Lázaro Barbosa foi morto esta manhã em confronto com a polícia. Foto: reprodução Internet

Jogo será no Estádio Pedro Alves do Nascimento pela quarta rodada do Grupo A6 da Série D do Brasileiro



O CAP empatou na estreia com o Rio Branco VN em 1 a  no Estádio Pedro Alves


Da redação da Rede Hoje

O Atlético Patrocinense recebe o Boa Esporte nesta tarde de sábado, no Estádio Pedro Alves do Nascimento pela quarta rodada do Grupo A6 da Série D do Brasileiro. Você poderá ver o jogo ao vivo AQUI. A equipe da Rede Hoje transmite o jogo para a CBF TV/Eleven Sports, a partir de 15h45.

O CAP vem de dois empates na Série D. Empatou na estreia com o Rio Branco VN e, na última rodada, ficou na igualdade com o Uberlândia. Enquanto o Patrocinense ocupa a sétima colocação do Grupo A6 com dois pontos, em dois jogos e um jogo a menos, o Boa é o terceiro colocado da chave com quatro pontos em três partidas. Uma vitória hoje faz o time grená subir na tabela e passar o concorrente.

Paulo lado do Patrocinense, há pelo menos duas preocupações: o goleiro Edson e o zagueiro Felipe Gregory. Os dois jogadores estiveram fora do treinamento de sexta-feira e são dúvidas do técnico Cristian de Souza.

Os dois time já se enfrentaram este ano. O Patrocinense levou a melhor, ao vencer por 1 a 0, jogo pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. O jogo foi realizado em Patrocínio.

O Patrocinense deve escalar para o jogo de hoje: Edson (Carlinhos); Vinícius Pedalada, Felipe Codo, Felipe Gregory (Zé Leandro) e Samuel Tostas; Kayo Soares, Thomás e Gustavo Crecci; Matheus Santos, Marcudinho e Dimba.

O técnico Luiz Gabardo Junior, do Boa Esporte não poderá contar com dois jogadores importantes: O volante Zé Augusto e o lateral-esquerdo Iago Sampaio não jogam, estão suspensos. Zé Augusto, pelo 3º cartão amarelo, e Iago Sampaio, expulso na última partida. Há ainda a possível estreia do meia Anthony, de 23 anos. O centroavante Lucas Coelho, que estreou com gol contra a Caldense, deverá ser mantido no comando do ataque. O volante Arauá, que estreou na última rodada, e o meia Alyson Santos devem ser os substitutos.

Boa Esporte deverá ter: Tom, Raul, Gabriel Pinheiro, Windson e Alyson Santos; Arauá, Romeu e Marcelinho; Fabinho, Willian Mococa e Lucas Coelho.

A abitragem será de Rafael Martins Diniz, com assistência do Pablo Almeida da Costa(1o assistente) e Luiz Antonio Barbosa(2o assistente). O quarto árbitro será André Luis Skettino Policarpo Bento

Os bancos Sicoob Copacredi, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e casas lotéricas, continuam recebendo normalmente as guias e os correntistas do Banco Bradesco podem pagar seus tributos nos terminais de autoatendimentos do Banco do Brasil (caixa eletrônico)



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